Disidrose
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Disidrose

Disisdrose

‘O termo de denominação da doença é inadequado e, normalmente, pronunciado e escrito de forma incorreta – desidrose. Na verdade, a disidrose não está relacionada ao suor, como muitos pensam. São lesões que surgem, exclusivamente nas mãos e pés, e possuem um líquido viscoso resultante de processos inflamatórios’.(internet)

A palavra disidrose é composta pelo prefixo des, que significa defeito, falha ou dificuldade e hidrose, que representa a produção de água ou suor. Dependendo da causa, o tratamento é medicamentoso, portanto é essencial uma avaliação médica prévia.
A disidrose pode ser completamente assintomática (sem presença de sintomas), coçar pouco, coçar intensamente, apresentar ardor quando há fissuras na pele e assim por diante.
Vários fatores podem resultar o aparecimento das lesões da disidrose.
Infecções fúngicas como algumas micoses cutâneas, podem se manifestar com lesões disidrosiformes. Nesse caso, o fungo está presente dentro das vesículas. Também o estresse e alterações emocionais são citados, freqüentemente, como a causa da disidrose.
A disidrose possui muitas causas identificadas e reconhecidas pela Medicina. É interessante notar, entretanto, que a população atribui à disidrose as mais diversas causas sem comprovação científica. Assim, não é raro as pessoas suspeitarem que a doença se deve devido ao aumento do ácido úrico no organismo, a problemas renais ou ainda ao uso excessivo do álcool.
A disidrose pode representar também uma reação desabitada (isto é, sem fungos), mas que está à certa distância de um foco primário (outro tipo de lesão) habitado por fungos. Outra causa conhecida é a farmacodermia. Alguns medicamentos como a penicilina, podem produzir reações cutâneas disidrosiformes.
A dermatite de contato também é um fator de relevância. Trata-se de um quadro provocado por substâncias que, em contato com a pele, por mecanismos alérgicos ou simplesmente por irritação, podem desencadear erupção desidrótica.
A disidrose possui um padrão individual de reação, ou seja, uma pessoa desenvolve uma dermatite de contato pela substância X e apresenta lesões disidrosiformes. Já uma outra pessoa, em contato com a mesma substância, desenvolve uma dermatose completamente diferente, que não a disidrose. Portanto, não é a natureza da substância de contato que determina se a lesão é ou não disidrose e sim, o padrão de reação de cada pessoa. Tratamento as formas terapêuticas da disidrose variam conforme a causa. Um problema é a dificuldade para se detectar com precisão a verdadeira causa da disidrose. Algumas vezes, mesmo quando identificada a causa, sua eliminação fica difícil ou até mesmo impossível, como no caso de fatores emocionais. Dependendo da causa, o tratamento é medicamentoso. É essencial a avaliação médica para realização do tratamento adequado.

Procedimento podológico
– Evite furar as vesículas, pois isto aumenta a possibilidade de infecção e ardor.
– Não mexa nas vesículas, para permitir que ela cure por si só. Elas secarão e a pele se desprenderá em uma a duas semanas. Enquanto isto, proteja a área colocando um anteparo, com uma abertura no centro, sobre as vesículas para a realização do tratamento adequado.
Cuidado: Se as vesículas se romperem acidentalmente, recorte a pele solta, mantenha a superfície limpa lavando-a duas vezes ao dia, com um sabão antibacteriano. Aplique uma pomada antibiótica e um curativo para ajudar a cicatrizar. As crostas podem ser desbastadas com lâmina descartável ou com lixa. Faz-se a assepsia em todo o pé. Aplica-se emoliente líquido (soro fisiológico morno c/ emoliente), sobre as crostas com algodão ou gaze.A seguir fazer assepsia e proceder com uma hidratação (creme hidratante).