Pé de Atleta
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Pé de Atleta

Pé de Atleta

O stress é um ponto de partida para o Pé-de-atleta
Ocorre que, em situações de stress, o sistema imunológico sofre um rebaixamento, fica deprimido. Na verdade, existem vários tipos de fungos que podem atacar as pessoas, mas eles não atacam quando o sistema imunológico (as nossas defesas) está bem fortalecido. O mesmo se dá ao nosso departamento de defesa do organismo, que é o sistema imunológico. Daí para o ataque e proliferação dos fungos, é apenas um passo.

O que é Pé-de-atleta ?

Infecção extremamente comum, que ataca mais homens do que mulheres, em geral adultos, o pé-de-atleta, ou frieira, é cientificamente chamado de tínea interdigital.
O pé-de-atleta, uma micose que atinge milhares de pessoas, é uma infecção facilmente tratada, que se apresentam em número superior a um milhão de tipos diferentes de fungos.
Quando os fungos que causam o pé-de-atleta (os Epidermphyton) entram em contato com a pele dos pés, particularmente nos vãos dos dedos, que é a região normalmente mais abafada e mais úmida, surge uma reação no tecido de modo a combater os efeitos do agente nocivo. Esse efeito também pode ocorrer, seja ele causado ou não por micróbios, por isso é necessária um exame micológico quando surgem os sintomas.
O pé-de-atleta, além do desconforto, pode causar problema estético nos pés. Assim, os pés reclamam quando surgem fissuras entre os dedos que causam uma impressão de falta de cuidados ou de higiene. As fissuras podem servir de porta de entrada para microorganismos oportunistas, por exemplo a erisipela.

Estética

As fissuras podem surgir desde uma pele vermelha que se descama até pequenas bolhas e um formato esbranquiçado da pele, com leves tons cinza, típicos de fungo.
Os pés também reclamam quando começam a sofrer pruridos ou coceiras, ou quando, depois de avançada a micose, são obrigados a se esconderem dentro dos sapatos quando a pessoa sai à rua. O odor fétido – bromidoso é explicado pela morte e decomposição de bactérias que alteram a composição química do suor.
Os pés correm o risco de sofrer desse problema quando são conservados dentro de sapatos fechados, especialmente com meias sintéticas, e esse risco se acentua no verão.
Uso diário de botas de couro, coturnos ou de borracha, os cuidados devem ser redobrados porque a transpiração dos pés é maior.
Qualquer pessoa, entretanto, que não faça a correta higiene dos pés ou que calce sapatos com os pés ainda úmidos ou usar meias e calçados que pertencem a outra pessoas contaminada, pode desencadear a ação do fungo.
Existe também o risco de contágio, principalmente para pessoas que andam descalças na praia ou nas piscinas e balneários.
Como se Cuidar:
– Lavar bem os pés com escovação diária da região plantar e enxugar principalmente entre o vão dos dedos, com muito cuidado.
– Procurar um dermatologista caso tenha algum sintoma de coceira, descamação, dor sob as unhas ou aparência de ‘bolor’ nos vãos entre os dedos do pé.
– Iniciar o tratamento o mais rápido possível após a constatação de pé-de-atleta, lembrando que uma infecção, se mal cuidada, pode desenvolver outras doenças.
– Em geral, o tratamento é feito com pós e cremes antifúngicos, de aplicação local. Se o problema estiver muito acentuado, o médico pode receitar antimicótico via oral.
– Limpar os sapatos por dentro, usando desinfetante diluído ou álcool, deixando-o secar bem antes de calçar.
– Usar meias de algodão, que são permeáveis.
– Usar chinelos quando estiver andando em piscinas, praias e locais úmidos de grande fluxo de pessoas. Prevenir essa infecção é importante e manter o tratamento mesmo depois de desaparecidos os primeiros sintomas é fundamental, pois ela pode voltar se o tratamento for interrompido.